No cruzamento da Rua Direita de Massamá com a rua das Orquídeas, frente ao Chafariz de Massamá, existe um marco onde se pode ver uma caravela e ler a seguinte inscrição: "Lisboa Senado -1768". Este marco indicava os antigos limites do termo de Lisboa.

 

Este marco foi recolocado pela Câmara Municipal de Sintra em 1956.

 

 

 

 

 

 

Brasão

Escudo vermelho, que simbolicamente faz referência à permanência muçulmana nesta região.

O respiradouro de aqueduto de ouro, é uma alusão aos muitos respiradouros ou clarabóias, de um aqueduto subsidiário do aqueduto das Águas Livres, existente na área da Freguesia. Apresenta-se iluminado de azul, para lembrar as nascentes de água e a sua circulação nas condutas.

O crescente de prata, é uma evocação ao topónimo moçarábico "Maçamá" (termo oriundo do árabe "Mactamã"), que se traduz por "lugar onde se toma água" ou "fonte", e releva simbolicamente a permanência muçulmana na região.

As duas espigas de trigo de ouro, com os pés passados em aspa e atados de azul, pretendem recordar que esta região foi em tempos muito fértil, chegando a ser considerada uma das melhores zonas de produção de trigo do nosso país.

A campanha ondada de prata, azul e prata, é uma referência às três linhas de água que atravessam a Freguesia e à riqueza do seu subsolo em extensas reservas de água, que reforçam a origem moçarábica do topónimo "Massamá". A coroa mural de prata de três torres, está estabelecida para as freguesias que não tenham a sua sede numa Vila. O listel é branco, com a legenda em letras negras maiúsculas "MASSAMÁ".

 

Bandeira

Amarela, com o Brasão sobreposto. Cordões e borlas de ouro e vermelho. Haste e lança de ouro. A cor amarela pretende lembrar as grandes produções de trigo que se faziam nesta região e que constituíam uma das suas maiores riquezas.

 

Selo

Nos termos da Lei, com a legenda:

JUNTA DE FREGUESIA DE MASSAMÁ - SINTRA

 

Queluz

Mata da Matinha

Quinta Nova

Quinta do Palácio Nacional

Parque Urbano Felício Loureiro

Alto dos Moinhos


Monte Abraão

Parque 25 de Abril


Massamá

Parque 2 de Abril

Parque Salgueiro Maia

Quinta do Porto


Massamá Norte

Jardim e parque infantil

 

O Palácio de Queluz tem a sua origem na casa de campo do Marquês de Castelo Rodrigo, D. Cristovão de Moura.

Aos fidalgos que tinham tomado o partido de Espanha, o rei D. João IV confisca os bens e com eles cria um património a que se deu o nome de Casa do Infantado, a favor dos segundos filhos dos Reis de Portugal. Devido ao apoio dado pelo Marquês de Castelo Rodrigo aos Reis Espanhóis, os seus bens são confiscados, e o palacete de Queluz integra o património da Casa do Infantado.

 

O Infante D. Pedro, filho de D. João IV, que mais tarde sucedeu ao seu irmão D. Afonso VI, foi o primeiro residente do palacete de Queluz.

É, no entanto, D. Pedro III, irmão do Rei D. José I, quem realmente se interessou pela quinta e encarregou o arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, de planificar e dirigir a construção do palácio.

A primeira fase da construção foi da responsabilidade do arquitecto Mateus Vicente de Oliveira e decorreu de 1747 a 1755.

Após o terramoto de 1755, Mateus Vicente de Oliveira fica encarregue de dirigir as obras de reconstrução da cidade de Lisboa, cabe ao arquitecto francês Jean baptiste Robillion ser responsável pela construção do palácio (1758 a 1781).

A terceira fase das obras é da responsabilidade de Manuel Caetano de Sousa e António de Sousa (1781 a 1807), pois Robillion adoece e morre em 1782.

Do ponto de vista arquitectónico, este palácio pretende copiar a beleza e o esplendor do palácio de Versalhes, constituindo uma pequena imitação deste imposta pelas limitações financeiras da Coroa.

Actualmente, o palácio é a residência oficial dos governantes estrangeiros que visitam o nosso país.

 

Palácio da Guarda, onde antigamente existia o Teatro de Opera de Queluz

Palácio Nacional de Queluz

Paço do 2º marquês de Pombal

Solar de D. Ayres de Saldanha de Meneses e Sousa

Quinta e Solar do Porto

Aqueduto:

  • Da Mina
  • Príncipe da Beira
  • D. Fernando

Anta do Monte Abraão

 

O Monte Abraão era o local onde em tempos antigos, se fazia a adoração do Sol.

Uma das teorias sobre a formação do nome de Queluz defende que esta tem origem no Monte da Luz, hoje chamado de Monte Abraão.

As antas existentes na região são testemunho de que este local é habitado desdes os tempos pré-históricos.

Os limites da freguesia são os seguintes:

  • Norte: Termo de Belas
  • Sul: Linha do Caminho de Ferro
  • Nascente: Rio Jamor
  • Poente: CREL

Existem, actualmente, quatro zonas bem definidas na freguesia e que são as seguintes:

  • Bairro 1º de Maio
  • Queluz Ocidental
  • Alto do Monte
  • Monte Abraão

 

Massamá como povoado tem uma origem antiga. A comprovar esta afirmação o próprio topónimo moçarabico "Maçamá" que vem do termo árabe "Mactamã" que significa fonte, lugar onde se toma água.

O lugar de Massamá constituia o limite de Lisboa, como pode ser comprovado pelo marco existente próximo do chafariz, com uma caravela e com a seguinte inscrição "Lisboa Senado 1768".

Massamá era uma pequena povoação de casas térreas e algumas vivendas e três casas apalaçadas: o Palácio dos Condes da Azurujinha, onde hoje encontramos instalado o Laboratório Delta; o palácio de D. Ayres Saldanha de Meneses e Sousa, onde hoje está instalada a Escola D. Pedro IV; Quinta do Porto, que já foi demolido.

Até meados do seculo XX, a população de Massamá não ultrapassava o meio milhar. O povoado situava-se na proximidade do chafariz e a agricultura e a pecuária constituiam as principais ocupações dos seus habitantes.

Até 1925, o lugar de Massamá estava integrado na Freguesia de Belas, com a criação da Freguesia de Queluz, nesse ano, passou a fazer parte da mesma. Em 1997, com a aprovação da Lei n.º 36/97 de 12 de Julho, é criada a Freguesia de Massamá.

Massamá que nos últimos 20 anos teve um grande crescimento populacional, viu surgir novos bairros e urbanizações que não foram acompanhadas com a criação de infraestruturas em número suficiente. Um dos grandes problemas são os acessos que todos os dias causam dores de cabeça a quem tem de se deslocar através das estradas da freguesia e do IC19 que é a principal via para quem se desloca para Lisboa.

O Parque Salgueiro Maia é o grande espaço verde e de lazer da freguesia, existindo a necessidade de criar outras zonas ajardinadas e de lazer.

Um centro de saúde e uma esquadra da PSP são outras duas prioridades, tendo a Câmara já disponibilizado os respectivos terrenos, estando a edificação destas obras dependentes da vontade política do Governo.

Os limites da freguesia de Massamá são os seguintes:

  • Norte - Termos de Belas e do Cacém
  • Sul - Termo do Concelho de Oeiras
  • Nascente - CREL
  • Poente - Termo do Cacém

 

Alguns dados sobre as freguesias onde reside a maioria dos alunos que frequentam a nossa escola.

 

Freguesia de Massamá:

Habitantes: 28.176 (censos 2001)

Eleitores: 20.998

Área: 2,72 km²

Padroeiro: São Bento

Principais bairros: Casal do Bico; Casal Gouveia; Casal do Olival; Maria do Lagar; Quinta das Flores; São Bento; Serrado da Bica e Zona Industrial.

 

Freguesia do Monte Abraão:

Habitantes: 22.041 (censos 2001)

Eleitores: 16.863

Área: 1,9 km²

Padroeira: Nossa Senhora da Fé

 

Freguesia de Queluz:

Habitantes: 27.913 (censos 2001)

Eleitores: 23.417

Área: 3 km²

Padroeira: Nossa Senhora da Conceição

 

Freguesia de Belas:

Habitantes: 21.172 (censos 2001)

Eleitores: 17.210

Área: 21,89 km²

Padroeira: Nossa Senhora da Misericórdia

 

O Chafariz de Massamá é um dos elementos do património da freguesia mais conhecidos, fica situado na rua Direita de Massamá, junto ao cruzamento desta rua com a rua das Orquídeas. 

Ao passar pelo chafariz é frequente observarmos pessoas a recolher água em vasilhas de plástico e no seu tanque verificamos a existências de peixes. No entanto, existe a informação dos SMAS de Sintra de que água do chafariz não é controlada, esta entidade não efectua testes de análise para controlar a qualidade destas águas.

A Junta de Freguesia de Massamá testa periodicamente a água deste chafariz  e fornece em edital essa informação. No site da Junta de Freguesia de Massamá estão disponíveis os referidos editais. 

No chafariz podemos ler a seguinte inscrição:

 

Também existe outra placa com a seguinte indicação:

 

Queluz é uma povoação com uma origem antiga. Podemos comprová-lo através de um passeio pela cidade. O palácio e toda a zona envolvente comprovam essa origem antiga, mas existem outros factos que também podem ser apresentados como prova.

David Lopes defende que termo Queluz tem a sua origem nos termos árabes quê ou  que significam vale estreito ou leito de rio e lûz ou llûz que significa amendoeira. No entanto esta não é a única teoria, existindo algumas lendas sobre a origem da localidade e a razão do nome Queluz. Outra defende que o nome da nossa cidade tem origem no termo Aqui luz que é uma referência ao deus lusitano Lu ou luz. Outros defendem que o nome de Queluz se deve à montanha da luz, hoje Monte Abraão, onde era feita a adoração do Sol.

Até 1925, Queluz estava integrada na Freguesia de Belas. Em 29 de Junho desse ano, o decreto-lei n.º 1790 desanexa da Freguesia de Belas a povoação de Queluz e os lugares de Pendão, Massamá, Ponte Carenque, Gargantada e Afonsos que vão constituir a Freguesia de Queluz.

Em 18 de Setembro de 1961, com o Decreto n.º 43 920, Queluz é elevada à categoria de vila.

Já em 1802, o príncipe regente D. João, pretendia elevar a vila o lugar de Queluz com o nome de Vila do Príncipe da Beira, tendo, em 31 de Agosto desse ano, lavrado o respectivo alvará. Devido à saída da família real para o Brasil, em virtude da invasão do país pelo exército francês, não se chegou a legalizar o referido alvará.

Em 29 de Junho de 1997 é aprovada a lei que eleva Queluz à categoria de cidade que é constituída pelas freguesias de Massamá, Monte Abraão e Queluz.